segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Desafio Sete.

Fui desafiada pela amiga Bárbara a respoder 7 perguntas e não poderia deixar de fazê-lo. Isso me fez lembrar da lista de Ann (Sarah Polley), em Minha Vida Sem Mim, ao determinar as coisas que desejava fazer antes de morrer, fazendo um exame de sua própria vida.

Bem, na minha pacata timidez, respondo:

7 Coisas que tenho que fazer antes de morrer:

1. Morar numa casa com muitas janelas e jardim;
2. Adotar uma criança e transformá-la;
3. Saltar de para-quedas;
4. Praticar yoga;
5. Falar italiano;
6. Tocar um instrumento;
7. Mostrar para minha família que as coisas podem ser bem melhores do que parecem ser.

7 Coisas que eu mais digo:

1. misericórdia!
2. Ooxi!
3. Mooo...
4. Eu te amo!
5. Que o Universo conspire a seu favor.
6. Você é capaz.
7. Sinta o vento!

7 Coisas que eu faço bem:

1. Escrever;
2. Transmitir segurança;
3. Trasmitir confiança;
4. Silenciar;
5. Ser indiferente ao que não gosto;
6. Me chatear;
7. Amar.

7 Defeitos meus:

1. Chatice;
2. Tolice;
3. Perfeccionismo;
4. Exagero;
5. Sentimentalismo exacerbado;
6. Baixo senso de humor;
7. Medo.

7 Coisas que eu amo:

1. Ler (imaginando cada detalhe do ambiente, semblante, olhar...);
2. Comer chocolate, jujuba verde e amarela, pipoca com manteiga...;
3. Verde, muito verde (em todos os sentidos... cores, folhas, tecidos...)
4. Crianças (seus passos, sorrisos, olhares, choro... a inocência de viver o momento);
5. Ouvir música, cantando, assobiando ou transmitindo algum som que acompanhe a melodia;
6. Conversar com amigos sobre os desafios da vida, as experiências e os sonhos de uma vida tranquila, sem grandes cobranças (saudade de fazer isto com duas amigas especiais);
7. Passar as tardes de domingo sentindo o cheiro do meu amor (meus domingos, nunca mais foram os mesmos).

7 Qualidades:

1. Sou responsável com o que digo, faço e demonstro;
2. Inteligência;
3. Modéstia;
4. Procuro compreender cada situação e as circuntâncias que levaram àquele fato;
5. Paciência;
6. Ética;
7. Disposição para ajudar.

A sétima pergunta seria listar sete pessoas que responderiam a estas perguntas. Não listarei, mas digo que o exercício faz bem e me fez analisar-me como há muito não fazia.
A rotina nos tira até a nossa capacidade de nos auto-avaliar e isso não quero perder.

"Navegar é preciso..."

Diana

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Não tenha medo...

Não tenha medo.

Por mais difícil que pareça a situação, ela deixará aquilo que precisa permanecer contigo e depois, passará. Como uma tempestade, tão forte que parece interminável. Quando passa a muitos amedontra e desafia, mas há aqueles que a apreciam como diante de um espetáculo maravilhoso. Por mais estragos que faça, a sua essência é a beleza da natureza que nos ensina, nos alimenta e nos permite viver.

Permita-se vivenciar este desafio como um aprendizado e não deixe de acreditar.

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As folhas caem a todo instante. Há estação e determinados tipos de árvores em que todas caem. Mas renascer faz parte do ciclo das árvores, então delas brotam novas folhas, ainda mais verdes e vivas.
As plantas dão flores, que em poucos dias despetalam e morrem. Mas renascer faz parte do ciclo das plantas, então logo brotam novas flores ainda mais coloridas e vivas.
Em épocas de secas, os rios diminuem seus níveis de água e parecem definhar debaixo do sol escaldante e da ausência de chuvas. Mas renascer faz parte dos rios, então basta alguns dias de chuva para tornar a tranbordar e correr pelo horizonte, seguindo seu caminho ainda mais denso e imponente.
Seja como as folhas, as plantas e o rio. Deixe-se esvair diante do obstáculo mas tenha certeza do renascimento. Porque assim como há os fatores negativos que nos empurram para o buraco, há os positivos que ajudam a nos renovar e seguir em frente.
Se renove, floresça e caminhe. Serás sempre uma nova pessoa e se surpreenderás com o que podes se tornar.


Diana Couto

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Você me faz tão bem...



Talvez um dia eu possa transformar seus caminhos em tapetes de pétalas, para que quando passes, sinta apenas a maciez e o perfume das flores na brisa suave da vida.
O que posso hoje é fazer-te sorrir e ter a certeza de que meu amor é algo tão imensurável que não cabe apenas dentro de mim.
Divido contigo essa preciosidade e sinto seu cuidado para que nenhum excesso se perca.
Permita-me sempre cuidar de você.
Quero sempre amar-te.


Diana

terça-feira, 22 de junho de 2010

Saudade de tantas coisas.
Daquilo que a rotina me levou embora e eu estou me permitindo perder.
Sinto falta das leituras nos fins de tarde, sentindo a noite cair em volta da imaginação e da sensação de calmaria advinda do ritmo das letras.
Saudade do riso discreto ao deparar-me com o olhar de uma criança que me observa com certa curiosidade e encantamento, essa figura de olhos grandes, perdidos no sentimento e na estranha sensação de estar viva.
Saudades dos textos lidos e das conversas na varanda, olhando o céu escurecer e aos poucos revelar uma lua linda e repleta de luz, que nos inspirava a continuar caminhando em busca das respostas que tanto desejávamos.
Saudade de enxergar em meio aos movimentos da cidade algo em que pudesse me encantar, me resgatando daquele mundo barulhento para uma sensação de paz inexplicável. Fosse um colorido na estampa de um vestido numa velha senhora solitária, fosse uma árvore centenária em meio a uma praça qualquer ou um ramo quebrando o asfalto cinzento. Uma gargalhada involuntária que levasse a lágrimas de alegria ou um triste semblante que me instigava a desvendar os mistérios daquela alma aparentemente sofrida.
Saudade de perceber o vento a passar pelos cabelos e pêlos do rosto, como varrendo a alma de tudo que pudesse me perturbar ou fazer-me entristecer. Levava tudo, menos meus sonhos de que aquela força fosse continuar.
Tenho saudade de tudo isso. Tenho saudade de mim.
Fico apenas com a certeza de que se posso recordar é porque ainda posso sentir. Então eu tento.
Estou tentando, não desistir.

Diana

quinta-feira, 10 de junho de 2010



Ser mulher
algo tão difícil quanto ser humano.

Em meio aos gostos, moços, sonhos. Deixa-se levar pelo encanto, se apega aos sentimentos
e lhe falta quase sempre coragem de desistir.

Tão imenso é o turbilhão de sensações que vem o cansaço de sentir. Não se quer mais sentir.

Bom seria uma calmaria mansa da mente e da alma, a qual nada pudesse abalar, nem o mais alto dos berros. Mesmo por alguns instantes, nada sentir. Nada pensar.

Diana


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010



Você faz suas escolhas, sempre certo de que foram as mais corretas. Isso me instiga. Qualquer conjunção que aqui viesse reafirmaria, me desprezas.

Não nego a doçura com que me tocas o ventre, mas basta um vento mais forte para que deixe-me ir em outra direção.

Mais uma negativa: não me peças para que seja sempre sensata. Por mais que tente o contrário, cometerei erros.

Considere o meu exagero. Mas nos próximos segundos, basta.

Diana