sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Nostalgia


Sinto-me cansada. Preciso de férias para recuperar minhas energias e recomeçar com mais tranquilidade. Os dias parecem pesados, o corpo desgastado e a mente desinteressada de muitas coisas.

Quero tempo para não fazer nada. Sentar na grama e observar o movimento. Andar na praia, descalça, roupa leve e cabelos ao vento.
Acordar sem compromissos, sair sem rumo, passear por velhas paisagens, dormir um sono tranquilo. Fazer pipoca, assitir um filme, ouvir música, cantar desinibida.

Sentir o cheiro da manhã no quintal de casa. Deitar no chão frio numa tarde quente, adormecer. Acordar com a noite chegando e achar que já é outro dia. Desespero gostoso de quem não tem nada a fazer.

Acabo de sentir uma nostalgia, lembranças da adolescência pacata, tímida e solitária. Mas prazerosa para o que eu desejava viver.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Você!

'Ele me desperta sentimentos i-na-cre-di-ta-vel-men-te ternos.'
[Caio F.]


Passar os dias na sua companhia é prazeroso, inspirador, libertador, encantador. É comer chocolate, ver o mar, sentir o vento, observar as fases da lua, ver bebês. Com você.
Tudo fica mais claro, mais nítido. Solto, leve. Mais amor.
Sinto tanto, que até sinto medo. Arrepio, estremeço.
Quero mais sentir. Mais amar.
Você.




'Eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu tinha — e tenho — pra você. Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim.'
[Caio F.]

Tenho! Um sentimento 'I-NA-CRE-DI-TA-VEL-MEN-TE' grande, por você.

Diana

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Cansaço...


Tenho percebido nitidamente o quanto mudei nesses últimos três anos, três meses, três dias... Tenho saudades do tempo em que, sentada em um canto qualquer, sorria na recordação de um momento. Na minha solidão sempre me senti forte, com as armas em punho para lidar com o vazio de certos momentos. Minhas armas sempre foram os livros, os filmes, as músicas, a escrita ou mesmo o silêncio.
Hoje vejo-me entretida com a rotina sufocante da vida, do trabalho e das exigências do dia-a-dia. Ao acordar, a mente já abre um diário perfeito do que devo fazer ao pisar os pés no tapete, após comer alguma coisa e todo o trajeto que terei de percorrer após sair de casa e só retornar no fim do dia. Exausta, fatigada e já pensando no próximo.
Tenho percebido o quanto preciso me policiar para sobreviver a esta selva. Tento aproveitar para respirar profundamente quando estou fora desta rotina. Respiro fundo, tão fundo até entrar em êxtase.
Cada vez que percebo o quanto a minha vida está diferente, mas me apego aos momentos de paz, de alegria, de sublimidade. Adoro o sossego. Caminho em busca da tranquilidade.
Meus sonhos, meus desejos me impulsionam. Tenho feito o que tenho vontade. Me agarro às oportunidades.
Durmo quando tenho sono, como quando tenho vontade. Penso bastante, rio, falo. Ouso, desafio, provoco e faço.
Beijo, abraço, sufoco até o cansaço.
Amo, expresso, sinto, acho.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O belo...


Eu amo a beleza. A beleza do sorriso sincero e espontâneo. Do olhar misterioso, do olhar triste ou repuxado pelo sorriso. A beleza das palavras doces que acalmam a alma, das palavras bem ditas, simples ou rebuscadas. A beleza do nada dizer, do silenciar. A beleza dos cabelos soltos ao vento, encaracolados, lisos ou crespos. A beleza do verde. O verde das folhas, do mar, das coisas.
Eu amo a beleza das crianças, dos velhos e das pessoas tristes. Eu amo a beleza da solidão. Estar sozinho e o silêncio ao seu redor. A companhia do reflexo no espelho e o sorriso retribuídoo à sua frente sem pedir nada em troca, nem uma palavra sequer.
Amo a cor da pele, a diferença de etnias, a miscigenação. Os sotaques, as particularidades, as tradições.
Eu amo a curvatura das mãos, a espessura da pele, as unhas cortadas e limpas, as inúmeras linhas, os dedos. Amo os trejeitos, a timidez, o enrolar dos cabelos entre os dedos. O esconder dos dentes ao sorrir, a mordida dos lábios, o coçar dos olhos, o gaguejar.
Eu amo o pedido de desculpa, o perdão, o sentimento incrível que nos acomete após perdoarmos alguém ou após uma discussão. A vontade de abraçar, de dizer que aquilo vai ser evitado pois basta uma vez. A vontade imensa de cuidar, proteger, satisfazer. A vontade de amar mais e tanto.
Eu amo a beleza. O belo que se manifesta através do meu olhar. O belo em que acredito, sinto e que ninguém pode me tirar. 
A beleza que me pertence e que me basta. 
A beleza de notar.

Diana

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Dia 18



O melhor do aniversário são as boas energias que recebemos. Sinto a energia vindo em minha direção como um foco de luz, através de cada gesto, dos abraços, palavras e sorrisos.
Dez anos atrás, o meu maior desejo era que ninguém lembrasse deste dia. Hoje, a cada felicitação que recebo, sinto a possibilidade que o Universo está me dando de renascer, crescer e evoluir.

Até o próximo ano, terei a chance de fazer novas escolhas, traçar novas metas e seguir os melhores caminhos. Espero continuar caminhando, construindo meu alicerce e vivendo cada dia de forma especial.

Quero continuar sorrindo, amando e sonhando. Espero que menos coisas me escapem às mãos.e que o inesperado sempre venha.
Quero ler mais, andar mais e sentir fortes ventos.
Quero ser eu. Eu mesma em qualquer circunstância.
Quero ser. Sempre.


Diana.