quinta-feira, 27 de março de 2008
Sei.
terça-feira, 18 de março de 2008
Sem definições.
Como o amor pode ser superficial? Como se pode amar, sem se amar de verdade? Como se pode experimentar uma relação sem amor? Mais afinal, o que é amor?
Será sentir o gosto da presença? Como morangos maduros e suculentos, dos quais só se tem vontade de comer um por vez. Sem pressa.
Ou será a vontade de chegar perto, não se afastar nem por um segundo? A voracidade com que se faz amor? Momento intenso. Voraz como os segundos nos quais se defende uma idéia. Acredita-se! És forte! É intenso!
Será a admiração que se tem pelo outro? O encanto com que tal pessoa se mostra diante de ti, sorrindo, chorando, cantando... não importa. Basta estar e tudo fica cheio de brilho, cheio de luz.
Será a imensa vontade de ver o outro feliz? Mover o mundo, mover as coisas, retirar os obstáculos e deixa-lo ir... Livre! Que siga, mesmo que seja só, mas siga em paz. Porque o amor persiste. E resiste. E sempre estará aqui.
Será a saudade, a vontade de substituir a ausência pela pele, pelo cheiro, pelo gosto? A espera ansiosa e ao mesmo tempo tranquila. Como criança que aguarda o fim do dia para ver a chegada da mãe, mais um dia no qual é preciso buscar o sustento, mesmo que seja abrindo mão da vivência sadia e preciosa dos seus. Conta-se as horas, os minutos que faltam e a alegria chega cedo, trazendo mais tarde a calmaria do encontro e a satisfação do “fazer parte” de si.
Será possível definir algo que permeia tantas sensações e sentimentos? Será possível encontrar apenas uma palavra na qual se possa definir algo indefinível?
Talvez estejam certos quando dizem que não é preciso entendimento, não é preciso definições. A vida, a essência, o amor ultrapassa tudo isso, inclusive nossa capacidade de questionamento.
quinta-feira, 13 de março de 2008
Eu quero a leveza...
Momentos nos quais se deseja fazer tudo, menos continuar o que se está fazendo. Sente-se sufocar pelo próprio medo, a angústia em ter que continuar. Mas é preciso!
Assim, cada segundo parece ser maior. Cada passo parece percorrer um espaço ilimitado. Cada situação parece ser insuportável. Mas tem fim!
“Toda dor passa, toda dor se esquece”. E se vai!
E se foi!
Descansa-se o fardo. Sente-se a respiração fluir... assim como se escuta as ondas do mar encontrando a praia, à medida que transforma pedra em pequenos sedimentos. É a transformação.
Então vem a indiferença. E tudo que aconteceu faz parte de um passado remoto, do qual se guarda a experiência e, ao mesmo tempo, a capacidade de compreender que um dia isso volta. E volta!
Mas o impacto pode ser bem menor ao lembrar-se que aquela fraqueza já passou e causou transtornos... Agora não! Pode passar, sentirei sua presença, mas deixe-me descansar antecipadamente o fardo.
Eu quero a leveza.
Deixe-o por aí.
domingo, 9 de março de 2008
Um pouco de paz e sossego...
Resolvi mudar o blog para um outro servidor, espero que os poucos que lêem aquilo que escrevo gostem. Estou vivendo uma outra fase da minha vida, lidando com novas situações, almejando novas coisas, sonhando novos sonhos, sentindo novas sensações. Vou caminhando... e sempre buscando sentir o vento. Ele sempre se faz presente.
Hoje meus dias estão bem mais ocupados e o cansaço físico é mais constante. Mas essa é minha vida, esse é o meu espaço e tudo que vivo faz parte daquilo que o Universo me oferece. Então nesse instante eu quero aproveitar... vou viver o que tenho pra viver.