sexta-feira, 27 de maio de 2016

Devaneios


     E depois de tantos anos, retorno com uma vontade imensa de falar sobre a bagunça da vida. Essa sensação estranha de que as coisas parecem sempre oscilar, entre altos e baixos. Quando tudo de repente parece estar indo tão bem, vem uma onda de sentimentos ou acontecimentos que te fazem questionar, debruçar, cair. E nesse momento só existem duas opções: ou você mergulha num vazio sombrio e desesperador ou você emerge das profundezas, renasce das cinzas e recomeça com gás e sabedoria.
  É, talvez seja o Universo nos impulsionando a identificar os ciclos e nos renovar. Porque como sempre ouvimos dizer, o que não nos desafia não nos transforma. Então vamos lá! Vamos nos transformar a cada amanhecer. Nos encantar com o novo, amadurecer com nossas limitações, sobrepor os medos, angústias e confusões. Vamos seguir em frente, caminhar a passos firmes e nos deliciar com os momentos estáveis. E nos recomeços, nos reerguer. Sempre!

Saudações, Diana.


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Nostalgia


Sinto-me cansada. Preciso de férias para recuperar minhas energias e recomeçar com mais tranquilidade. Os dias parecem pesados, o corpo desgastado e a mente desinteressada de muitas coisas.

Quero tempo para não fazer nada. Sentar na grama e observar o movimento. Andar na praia, descalça, roupa leve e cabelos ao vento.
Acordar sem compromissos, sair sem rumo, passear por velhas paisagens, dormir um sono tranquilo. Fazer pipoca, assitir um filme, ouvir música, cantar desinibida.

Sentir o cheiro da manhã no quintal de casa. Deitar no chão frio numa tarde quente, adormecer. Acordar com a noite chegando e achar que já é outro dia. Desespero gostoso de quem não tem nada a fazer.

Acabo de sentir uma nostalgia, lembranças da adolescência pacata, tímida e solitária. Mas prazerosa para o que eu desejava viver.